Foto: Dunas no deserto da Namíbia.
Não parecendo nem sendo excessivos os riscos de inflação na zona Euro - e até mesmo que o fossem - certo é que a moeda europeia não pode continuar como está, valorizando-se cada dia um pouco mais nos mercados internacionais, sobretudo face ao dólar. Ou o BCE desce as taxas de juro, acompanhando a estratégia da Reserva Federal norte-americana, e a moeda europeia reduz o ritmo da sua valorização nos mercados internacionais, ao mesmo tempo que o investimento e o crescimento económico recuperarão, ou dentro de três ou quatro anos tudo quanto é indústria - em sentido lato - na Europa poderá não passar de uma recordação.
Esperemos, portanto, que o BCE seja realista e pragmático, e meta na gaveta a sua ortodoxia monetária tão impregnada de ideologia. É que certamente, e mesmo que forma indirecta, o BCE deverá continuar a gerir uma economia e não um deserto.
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