Quem sou eu para recomendar o que quer que seja a alguém, nomeadamente o consumo de "bens culturais". Penso que nunca o fiz em nenhum dos posts que escrevi aqui ou no "amigo do povo". Não é por isso que deixo de ter quase sempre curiosidade em conhecer as opiniões dos outros sobre as recomendações que fazem, sobretudo quando se trata de livros.
No entanto, e como há sempre uma primeira vez, a propósito do 90.º aniversário da Revolução Bolchevique (é já a 7 de Novembro), aconselharia aqueles que me lêem e que confiam na minha opinião e em algum conhecimento que tenho sobre a história da revolução bolchevique – ou bolchevista como penso ser mais correcto dizer em português de Portugal –, que se atrevam a ler os dois volumes escritos por Richard Pipes sobre a dita, suas origens próximas, a etapa inicial da história do comunismo na Rússia (ou seja, até morte de Lénine) e o advento do fascismo na Europa. É justamente do segundo volume desta história que apresento uma das suas várias capas ali à vossa (nossa) esquerda. Para aqueles que tenham menos tempo e, mesmo assim, queiram conhecer as grandes teses historiográficas em torno do advento do comunismo na Rússia, é sempre possível ler ou este ensaio sobre as três revoluções russas (Fevereiro e Outubro de 1917 e a revolução estalinista) ou uma edição abreviada dos dois volumes previamente citados.
Se, no entanto, mais do que uma obra escrita por um historiador, aqueles que me lêem preferem degustar um excelente pedaço de prosa sobre a dita revolução, nada como ler Leon Trotsky e a sua História da Revolução Russa. Além de boas edições em língua inglesa, penso existirem também traduções francesas e espanholas. Haverá alguma brasileira?
Já agora, e como devem ter percebido, os vídeos à direita são sobre a revolução bolchevista. Excertos de obras cinematográficas de propaganda que, talvez por isso mesmo, sempre me pareceram excelentes. Ou não tivesse eu chegado ao audiovisual através da publicidade televisiva. Sim, porque há trinta e tal anos, eram os reclames que me deliciavam na TV a preto e branco, com um só canal, ainda por cima público.
Se, no entanto, mais do que uma obra escrita por um historiador, aqueles que me lêem preferem degustar um excelente pedaço de prosa sobre a dita revolução, nada como ler Leon Trotsky e a sua História da Revolução Russa. Além de boas edições em língua inglesa, penso existirem também traduções francesas e espanholas. Haverá alguma brasileira?
Já agora, e como devem ter percebido, os vídeos à direita são sobre a revolução bolchevista. Excertos de obras cinematográficas de propaganda que, talvez por isso mesmo, sempre me pareceram excelentes. Ou não tivesse eu chegado ao audiovisual através da publicidade televisiva. Sim, porque há trinta e tal anos, eram os reclames que me deliciavam na TV a preto e branco, com um só canal, ainda por cima público.
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