O presidente do Irão, goste-se ou não do homem (e eu, confesso, não morro de amores pela personagem), mostrou ter alguns tomates ao aceitar apresentar-se na Universidade de Columbia em Nova Iorque para responder a todas as perguntas e mais algumas sobre política, história, direitos humanos, etc., etc..
Do pouco que li e vi sobre o assunto apreciei a fórmula que encontrou para responder à pergunta, óbvia, sobre a forma como os homossexuais são perseguidos, humilhados, torturados e liquidados no Irão. Com grande elegância e hipocrisia, de que seguramente não tem o exclusivo entre a classe política mundial, o homem lá disse, basicamente, que no Irão não há nem homossexuais nem homossexualidade. Ou seja, um cavalheiro não fala em público de questões que são apenas do foro privado de cada um, mesmo que a teocracia iraniana e grande parte das democracias por esse mundo fora pensem exactamente o contrário e ajam em conformidade.
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