Sobre o caso Madeleine McCann, enquanto fautor de entretenimento em que não se percebe se a realidade é ficção ou a ficção é a realidade, só tenho uma coisa a declarar em favor da qualidade da intriga, da espessura das personagens e do desenlace da história. Ou bem que há uma vasta conspiração da PJ para ocultar a sua incompetência, incriminando o casal McCann ao fazer uso dos recursos mais odiosos e surpreendentes (logro que conseguirá sustentar até ao derradeiro capítulo), ou então os pais são culpados de homicídio e de ocultação de cadáver. Neste caso haverá lugar na narrativa para o relato de vários pormenores escabrosos acerca da vida e do carácter do casal McCann. Menos do que isto revelar-se-á uma total e perfeita desilusão para aquele que me parece ser maior e mais persistente acontecimento “mediático” de que guardo memória.
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