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Mas deixando de lado as virtudes de Ana Lourenço, até porque não é bom que os jornalistas sejam notícia e, muito menos, vedetas, gostei de ver e ouvir Santana Lopes. Cumprido o período de nojo após uma turbulenta e traumatizante passagem pelo Governo, o antigo primeiro ministro foi igual a si próprio. Incisivo q. b., palavra fácil, uma que outra argolada, mas e, sobretudo, recordei nele uma coisa de que já não me lembrava. Uma paixão genuína pela política e pela confrontação, tantas vezes dura, que aquela exige.
Conclusão (e para que conste): arrependo-me todos os dias mil vezes por nele não ter votado e, consequentemente, ter dado um enorme contributo para pespegar em São Bento o outro. Um canastrão que por lá se pavoneia sem um pingo de vergonha, uma arrogância infinita e um enorme desprezo pela democracia.
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