A nova arrumação da economia internacional tem como resultados positivos, e entre muitos outros, o enriquecimento de grandes fatias das populações asiáticas, norte-africanas e da América Latina. O lado francamente negativo está no facto de, por um lado, obrigar o "Ocidente" a reforçar os seus laços económicos e políticos com gente nada recomendável – vejam-se as circunstâncias em que decorreram as recentes visitas de Sócrates a Angola e à Líbia – e, por outro, demonstrar, que o "Ocidente" está cada vez mais fraco e mais pobre. Talvez ainda não em termos absolutos, mas certamente em termos relativos. O mundo está diferente. Resta saber se está melhor. Mas na sua essência nunca uma avaliação deste tipo dependeu tanto, para um ocidental, daquilo que prosaicamente se define como o "ponto de vista".
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