Quando hoje, por volta do meio-dia, ouvi na TSF que no sorteio para a primeira eliminatória da Taça UEFA o Bayern de Munique estava, como cabeça de série, no mesmo grupo do Belenenses tive logo aquela sensação de que o “colosso” bávaro iria calhar ao clube de Belém. Não me enganei. Não porque seja bruxo, mas porque nestas coisas da UEFA o Belenenses já apanhou o Barcelona duas ou três vezes e o Bayern de Leverkusen na primeira eliminatória. Com os catalães o Belenenses foi sempre eliminado por pouco e até chegou a ultrapassar o Leverkusen quando este clube então patrocinado pela Bayer era detentor da Taça UEFA. Treinava então a equipa de Belém o britânico John Mortimore que se destacara ao serviço dos encarnados da segunda “2.ª Circular”. Na altura, e depois de vencidos os germânicos, o Belenenses acabou eliminado pelo Velez Mostar, clube bósnio da ainda Jugoslávia e quando era o único clube português que poderia ter chegado a uma terceira eliminatória das “competições europeias”.
Na sequência do sorteio de hoje, tanto o presidente Cabral Ferreira como o treinador Jorge Jesus não se mostram atemorizados com o nome e o futebol do adversário que saiu na rifa. Fazem bem, espero que tenham razão e que as coisas aconteçam como sugere o “mister” dos meus azuis usando argumentos que não deixam de ter alguma lógica. Para já, presidente e treinador, mostram que estão psicologicamente bem e com capacidade para liderar jogadores e massa adepta sempre muito pouco temerária.
Foto: "Tudo em Jogo".
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