A Infanta Elena de Bourbon, que já ouvi ser comparada, na sua muito badalada sexualidade voraz, a Isabel II de Espanha, separou-se de Jaime de Marichalar. Ou melhor, fontes da casa real espanhola reconheceram publicamente aquilo que era um facto conhecido e comentado por muita gente há vários anos. Se a separação dos duques de Lugo se tratasse de uma surpresa absoluta, podíamos argumentar que a falta de paciência de Juan Carlos com Hugo Chavez na cimeira ibero-americana tinha tido o anúncio público deste evento nefasto como causa próxima. No entanto, não deve ter sido assim.
Da separação, em si mesma, só podemos concluir aquilo que é a vulgarização imparável das monarquias europeias. Neste caso, é por demais evidente que também elas padecem dos problemas típicos e das falsas expectativas que dão forma e conteúdo às classes médias no mundo ocidental, fazendo, infelizmente, tábua-rasa do facto de que, desde a Segunda Guerra Mundial, o divórcio deixou de ser marca de distinção das elites. Tal e qual como a formosura proporcionada por uns quilos a mais ou a elegância que pairava por trás do acender de um cigarro. Resta-me aguardar pelo nome do sucessor oficial do filho dos condes de Ripalda na cama de Elena. Fala-se muito de um cavalheiro que usa óculos. Juro que não sou eu.
2 comentários:
No "melhor" pano cai a nódoa, diz o povo e tem razão.
;)
Ela parece o cão chupando manga, como disse o poetinha, que me perdoe as feias, mas beleza é fundamental.
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