O relatório ("preliminar"?) que o Tribunal de Contas produziu sobre a situação financeira calamitosa em que encontra as Estradas de Portugal (sucessora da tristemente célebre Junta Autónoma das Estradas que Cravinho tentou pôr na ordem nos tempos do defunto Guterres) é mais do que aquilo que aparenta. Será politicamente e aparentemente muito útil à oposição e terrível para o PS e para o Governo no debate sobre o Orçamento Geral do Estado que aí vem. Por outro lado, fragiliza ainda mais politicamente o ministro Mário Lino. Ora este ministro só interessa e só tem interessado por causa da construção do novo aeroporto de Lisboa. Quem, portanto, ganha com um ministro das Obras Públicas fragilizado, ou até na rua, no momento da escolha da localização de um novo aeroporto internacional que sirva a capital do país e o seu entorno e que poderá – talvez – não ser a Ota? A Sócrates, com certeza! Ou não?
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário