A Chama Olímpica

Direitos humanos, Tibete e política à parte, a verdade é que o chamado "percurso" da chama olímpica por esse mundo fora parece mais do que nunca uma coisa tão ridícula como incompreensível. Talvez por isso seja de louvar a sua passagem a uma espécie de semi-clandestinidade para escapar aos "protestos" de activistas disto e daquilo. Mas perfeito, perfeito, será quando a "chama sagrada" passe a ir direitinha de Olímpia para o topo dos estádios das cidades organizadoras dos "Jogos". Poupa-se assim o espectáculo de se verem damas e cavalheiros em trajes menores empunhando um facho absolutamente desprovido de qualquer significado, mas ao qual os media, há décadas, dedicam uma inescrutável atenção.