Essa vulgaridade regressou a 1 de Julho sob o pretexto da celebração de mais um aniversário da dita, falecida num acidente de viação há coisa de uma década. De facto, o concerto de Wembley foi todo uma enorme vulgaridade. Desde a ideia em realizar o dito, ao tipo de música e de "intérpretes" que por lá passou. Ou seja, todos, povo, artistas e príncipes, estiveram ao nível mais rasteirinho, muito bem uns para os outros. Para não destoar lá apareceram a abanar as ancas e a bater palminhas diante das câmaras e do povo os dois filhotes da Diana e do eterno príncipe de Gales. Os pequenos príncipes também falaram e quem os ouvisse tremia a pensar que um deles poderá um dia ser rei. É verdade que o apoio dos rapazes à iniciativa se resume a uma tentativa de os fazer populares – ou de reforçar a sua popularidade – aos olhos do povo britânico e, por via disso, reforçar a sua imagem e a da monarquia. Como políticos de plástico ou artistas de variedades do mais medíocre que há, os dois rapazolas vão pelo caminho mais fácil na tentativa de salvarem o seu modo de vida e a instituição que a avó, Isabel II, teme que possa desaparecer para sempre não muito depois de deixar de ser rainha. Não faço futurologia, mas a verdade é que as monarquias europeias, ao assumirem diante de todos a vulgaridade dos seus príncipes, caminham a passos largos para o abismo. Nem os republicanos as poderão salvar.
1.7.07
Hino à Real Vulgaridade
Essa vulgaridade regressou a 1 de Julho sob o pretexto da celebração de mais um aniversário da dita, falecida num acidente de viação há coisa de uma década. De facto, o concerto de Wembley foi todo uma enorme vulgaridade. Desde a ideia em realizar o dito, ao tipo de música e de "intérpretes" que por lá passou. Ou seja, todos, povo, artistas e príncipes, estiveram ao nível mais rasteirinho, muito bem uns para os outros. Para não destoar lá apareceram a abanar as ancas e a bater palminhas diante das câmaras e do povo os dois filhotes da Diana e do eterno príncipe de Gales. Os pequenos príncipes também falaram e quem os ouvisse tremia a pensar que um deles poderá um dia ser rei. É verdade que o apoio dos rapazes à iniciativa se resume a uma tentativa de os fazer populares – ou de reforçar a sua popularidade – aos olhos do povo britânico e, por via disso, reforçar a sua imagem e a da monarquia. Como políticos de plástico ou artistas de variedades do mais medíocre que há, os dois rapazolas vão pelo caminho mais fácil na tentativa de salvarem o seu modo de vida e a instituição que a avó, Isabel II, teme que possa desaparecer para sempre não muito depois de deixar de ser rainha. Não faço futurologia, mas a verdade é que as monarquias europeias, ao assumirem diante de todos a vulgaridade dos seus príncipes, caminham a passos largos para o abismo. Nem os republicanos as poderão salvar.
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